O 25 de dezembro não têm
qualquer relação histórica com o nascimento de Cristo e, sim, com as
celebrações pagãs da Saturnália, a adoração do Sol Invicto e o aniversário do imperador Constantino. É por esses
motivos que a celebração natalina tem causado controvérsia no âmbito histórico-teológico
protestante. Enquanto algumas igrejas evangélicas celebram, outras rejeitam
totalmente. Porém nosso objetivo aqui não é o Natal em si, mas a música mais cantada
e tocada nessa época e a mensagem “natalina” que transmite. Caso alguém queira
aprofundar-se sobre a história do natal à luz da Bíblia recomendo meu artigo "20 Verdades sobre a História do Nascimento de Jesus" (aqui). Certamente você já ouviu e cantou várias
vezes a música “Então é Natal” da cantora Simone e ainda não percebeu o
conteúdo sincretista e anticristão dessa canção, apesar de parecer o contrário.
A música comemora o nascimento da própria cantora que nasceu em 25 de dezembro
1949.
“Então é Natal” é uma
música tão tocada no mês de dezembro que já existe até mesmo um movimento na
internet de Natal Sem Simone com um selo igual ao Natal Sem Fome. O site orapiulas.com chega até a desejar um feliz
natal aos ouvidos de todos sem a música de Simone. O espírito “anti-Simone 25
de dezembro” fez até o presidente do Sindicato dos Comerciários de Teresina, no
Piauí entrar na justiça com um pedido de proibição da música de Simone nas
lojas da cidade, sob a justificativa de irritabilidade dos funcionários e clientes.
Protestos e inquietações à parte, essa não é minha preocupação, pois não
faltariam músicas no Brasil para tal campanha. A grande questão é que as pessoas
tão eclipsadas com as luzes, cores e imagens de belos presentes do velho Noel
não percebem sequer a contradição absurda da música que cantam e admiram. A
música “Então é natal” que no início fala da “festa cristã”, termina com o “Hare
rama a quem ama”. Simone junta Cristianismo e Hinduísmo como se pudesse
homogeneizar água e óleo. Ambas as religiões são mutuamente excludentes entre
si, pois numa temos uma divindade cristã e noutra uma divindade pagã; numa o
Deus da santidade e em outra o deus da sensualidade e promiscuidade; numa é o
personagem histórico, Cristo encarnado; e na outra, um personagem lendário, Krishna
reencarnado. A diferença entre a crença na encarnação de Cristo e a crença na reencarnação
de Krisna é da altura do Everest, e tentar harmonizá-los é uma contradição do
tamanho do Himalaia.
Natal é um tempo de
paz, pelo mesmo é o que mais se fala, talvez por causa do texto bíblico do
evangelho de Lucas 2.14 que deveria ser lido paralelo ao evangelho de João 14.27.
Porém essa paz é de Cristo e não Krishna. A música de Simone lembra Hiroshima e
Nagazaki, cidades japonesas arrasadas pela bomba atômica no segundo conflito
mundial, em 1945. Cita ainda a menos conhecida Mururoa, que na verdade é o Atol
Moruroa, localizado na Polinésia Francesa que entre 1966 a 1996 testes
nucleares franceses trouxeram prejuízos incalculáveis para as populações
vizinhas. A música é portanto uma mensagem de paz e um basta contra a guerra
semelhante ao protesto de John Lennon a guerra do Vietnã na versão original.
Mas, Simone vai além e quer transmitir a energia de Krisna para aquele que ama,
ou seja, aquele que deseja a paz.
E assim a cantora não
apenas copiou o protesto de Lennon ante as guerras, mas acabou por adotar também
a mesma visão religiosa hinduístas dos Beatles. Em 1966 os Beatles compraram e
ouviram um álbum de adoração hinduísta chamado Consciência de Krisna que fora
gravado sob a direção do guru hinduísta, Swami Bhaktivedanta Prabhupada,
conhecido posteriormente como Srila Prabhupada, o fundador do Movimento Hare
Krisna. “Sua Divina Graça”, como era chamado, ministrava aulas e conferências
nas propriedades do próprio Jonh Lennon, na Grã-Bretanha.
E assim a filosofia oriental hindu entra no ocidente e os Beatles passam a cantar “Hare Krishna, Hare Krishna” e a repetir o mantra: Hare Krishna, Hare Krishna. Krishna Krishna, Hare Hare, Hare Rama, Hare Rama, Rama Rama, Hare Hare”. Krisna é o deus hindu do Bahagavad Gita ou apenas Gita,( isso lembra a você outra música e cantor brasileiro?)que é o livro religioso dos hinduístas e Hare que dizer energia do Senhor, ou seja, Hare Krishna é a energia de Krishna.
E assim a filosofia oriental hindu entra no ocidente e os Beatles passam a cantar “Hare Krishna, Hare Krishna” e a repetir o mantra: Hare Krishna, Hare Krishna. Krishna Krishna, Hare Hare, Hare Rama, Hare Rama, Rama Rama, Hare Hare”. Krisna é o deus hindu do Bahagavad Gita ou apenas Gita,( isso lembra a você outra música e cantor brasileiro?)que é o livro religioso dos hinduístas e Hare que dizer energia do Senhor, ou seja, Hare Krishna é a energia de Krishna.
Hare Rama é apenas um outro
título para Hare Krishna e Krishna é um deus panteísta, vulgar, cheio de
sensualidade e imoralidade. Krishna teve relações sexuais com muitas garotas
chamadas vaqueiras. Ele as atraia com sua flauta para o meio da floresta,
enquanto tomava banho e aí roubava suas roupas. Ele teve 16 mil mulheres. Seu
caráter é marcado pelo roubo e pela sensualidade e luxúria. Krishna é a maior
de todas as divindades, seu corpo é azul, tem costume de tocar flauta, cuidar
de vacas e namorar as vaqueiras. Como conciliar Cristo, santo e imaculado com
aquele que é promíscuo e imoral? Como uma música junta cristianismo e krishnaismo
como se fosse a mesma coisa? O krishnaismo é espiritismo e o espiritismo é
frontalmente oposto as verdades cristãs. É lamentável que se faça campanha
contra uma música simplesmente por causa da mesmice. Imagine quantas canções
seriam eliminadas por esse pobre critério. Exemplo disso, os parabéns pra você
nos aniversários e o Roberto Carlos todo fim de ano na Rede Globo. Quase
ninguém critica a musica “Então é Natal” pelo seu conteúdo anticristão, afinal de
contas, para muitos é um assunto bobo, trivialidade religiosa, pois conforme
dizem as “religiões são diferentes caminhos que levam a Deus”. Será mesmo? O
filósofo Ravi Zacarias, acertadamente disse que as religiões não são essencialmente
iguais e superficialmente diferentes, são sim justamente o contrário,
superficialmente iguais e essencialmente diferentes. Basta lembrar do princípio
básico da lógica aristotélica, a chamada Lei da Não-Contradição que afirma que se duas idéias se opõem, ambas não podem ser
verdadeiras ao mesmo tempo. Posso até desconsiderá-las e afirmar que ambas são
erradas ou então admitir logicamente que somente uma esteja certa, mas nunca
poderei provar racionalmente a veracidade de ambas. A verdade por sua própria
natureza é excludente. Cristo exclui Krishna e vice-verso. Para você que celebra o Natal com
certeza faz toda a diferença saber a identidade daquele que nasceu na
manjedoura em Belém. Nada contra Simone, ela é um ser humano e uma pecadora
como eu e você, mas tanto ela como qualquer pessoa precisa saber que “Hare rama”
que é Krishna não nasceu e não morreu por ninguém, quem fez isso foi “Yeshua ha
Mashiach” – Jesus Cristo, o Messias - e um está tão distante do outro como a
terra do céu.
BIBLIOGRAFIA
CACP-
Centro Apologético Cristão de Pesquisas. Disponível em <> www.cacp.org.br.
Defesa
da Fé. Revista de Apologética do ICP – Instituto Cristão de Pesquisas. Ano 3,
edição nº 14 setembro de 1999.
Disponível em <>http://www.orapiulas.com.
Acesso em 08/12/11
Disponível em <>http://tempreguicanao.blogspot.com. Acesso em 08/07/11
Disponível
em <>http://pt.wikiquote.org/wiki/Simone_Bittencourt_de_Oliveira. Acesso em 07/12/11
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Disponível em <>http://moananui.wordpress.com/ Acesso em 07/12/11
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